Lá estava João sentado na cadeira tentando escrever uma crônica que a professora acabara de mandar toda a turma fazer.
- Professora, que diabos é isso? - João pergunta encabulado a sua professora.
A professora explica a João como fazer a crônica e logo ele tenta começar. Tenta. Tenta começar. Tenta... e lá se vai para o lixeiro o primeiro papel cheio de palavras sem sentido. João para, pensa e, mais uma vez, tenta começar novamente.
O assassino do maior bandido da cidade (notícia que João vira no jornal) é o assunto que João tenta abordar. Palavras, frases e um único parágrafo, tudo que João precisava para arrancar mais uma folha do caderno, amassar e jogar no lixo. E lá se vai mais uma falha e mais um tema que não deu certo.
Depois de tanto tentar, mais de dez folhas rasgadas, amassadas e jogadas no lixo, depois de várias ideias e temas que não deram certo, João não sabe mais o que fazer e desiste temporariamente da crônica.
Pensando, João lembra da professora explicando como fazer uma crônica e pergunta:
- Professora, pode ser sobre qualquer coisa que aconteça no dia-a-dia né?
- Pode.
Pela décima segunda vez, João tenta começar. O assunto dessa vez é ele mesmo em terceira pessoa e com nome fictício. Enfim, João terminou sua crônica que dizia tudo que ele fez fazendo uma crônica.
— Igor Lee
Deixem seus comentários ;)
Araaaaaaaaassoooou, Muito chic sua crônica rs Abaaalooou rs kkk (Lembrando que to rindo do jeito que to falando)
ResponderExcluirklklklklklklklklklklk' Obg Vitinho! :)
Excluir